sábado, 20 de outubro de 2007

Parabéns Rita!


Sê fiel a ti mesma.

Ouve a voz interior que te sussurra.

Sê sincera, verdadeira, leal.

Grita a plenos pulmões a imensa alegria de estar viva.

Sonha, nunca percas a capacidade de sonhar, por mais dura que seja a realidade.

Luta, veste a armadura de guerreira e enfrenta os medos e a escuridão e aprende a despir essa armadura nos momentos de ternura.

Respeita o teu próximo e tem a humildade necessária para aprender com os outros as lições da vida.

Saboreia os dias como um doce, bebe a vida em tragos profundos e deixa-te inebriar com o seu odor.

Nunca deixes que o dia termine sem teres sorrido pelo menos uma vez.

E acima de tudo, ama, ama sem medo, com a inocência da criança e com a sabedoria dos anos.

Sê feliz!

Lembra-te que para perceberes o que é a felicidade terás de experimentar a tristeza. Não te assustes, aceita-a, pois faz parte do ensinamento.

Enfim...

Amo-te, não com a força das palavras, mas com o silêncio dos meus lábios.

Amo-te, não com músicas e letras de outros, mas com o bater do meu coração.

Amo-te... sempre.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Gritar


Há alturas em que sinto uma enorme, imensa e incontrolável vontade de gritar.

Encher os pulmões e expulsar os demónios que trago presos dentro de mim. Como se expirando ruidosamente exorcizasse os sentimentos e mágoas que se alojam na minha alma.

Expressar aquilo que sinto num repente doloroso e cruel, mandar à fava as convenções e tratados de boa educação, ser toda eu num ruído solene, travar em palavras os duelos que travo em mim, de mim, por mim.

Expulsar o drama para alcançar a paz, o sossego, e poder finalmente desfazer este nó perpétuo na minha garganta que me atrofia e impede de viver.