
O que vemos é real ou informação implantada em nós para nos permitir acreditar que deveras vivemos e temos uma história?
Provavelmente não existimos, somos desenhos num papel de um artista, rabiscos, simples rascunhos incompletos que, quando não estão bem, são deitados fora. Isso explicaria a inconstância da vida, o ridículo, o absurdo dos momentos.
Temos um objectivo se pertencermos a um enredo. Estamos perdidos à deriva se formos apenas um borrão de tinta na tela, arte contemporânea e abstracta.
Talvez seremos concorrentes forçados e ignorantes num reality-show, presas numa teia bem montada com o único objectivo de ganhar audiência. Quem é o grande Mestre?
Prefiro acreditar no livre arbítrio, acreditar que quando o sol brilha está mesmo a brilhar e que quando chove a água que cai molha e é real.
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