segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Definho


O tempo e o espaço estreitam-se num abraço apertado.
O ar adensa-se e torna-se difícil de respirar.
Uma estranha força oprime o meu peito, sufoca-me lentamente.
Definho num sonho do qual tardo em acordar.
Perco os traços que me humanizam e torno-me um robot inanimado, parco, árido em emoções. Embruteço a uma velocidade alucinante e temo não encontrar o caminho de volta.

1 comentário:

Niga maluca disse...

Boa sua doida!!!!
Começas bem. Agora só tens de continuar...
Venho ver todos os dias...
Quero novidades!!